IMAGENS: NECESSÁRIAS,ÚTEIS E BENÉFICAS


Com efeito:

Tanto em Êxodo 20,4, quanto em Deuteronômio 5,8 consta o seguinte

“לא תעשׁה לך פסל וכל תמונה אשׂר בשׂמים ממעל ואשׂר בארץ מתחת ואשׂר במים מתחת לארץ “

A quarta palavra da direita para a esquerda encontramos a palavra “פסל” que se lê “FESEL” que, no hebraico, significa ÍDOLO. Nas traduções bíblicas encontramos quase sempre “IMAGENS DE ESCULTURA” ou “IMAGENS ESCULPIDAS”. Não está errado. Apenas devemos entender que não se trata de qualquer imagem e sim apenas como imagens de ídolos. É o que se entende quando lemos com cuidado todo o início do Decálogo em que podemos verificar facilmente que se trata de ídolos.

De forma alguma devemos aí incluir toda e qualquer imagem que Deus considera como necessárias, úteis e benéficas. Fosse o contrário, então Deus não teria:


1 – mandado fazê-las (Êxodo 25,18; Números 21,8)

2 – dado suas ordens ao povo falando do meio dos querubins de ouro (Êxodo 25,22);

3 – operado milagres através delas (Números 21,9; Êxodo 25,22);

4 – aprovado tais imagens, quando encheu com sua glória o templo de Salomão (que estava repleto delas “por dentro e por fora”) (Números 21,9; 1 Reis 8, 10-11; Êxodo 25,22);

5 – permitido que seus amigos o adorassem prostrados à frente delas (Josué 7,6)

 

INTERCESSÃO DOS SANTOS – IDOLATRIA


Os santos, depois desta, podem muito mais ainda que quando caminhavam conosco nesta vida. Eles receberam de Cristo o PODER de reinar, julgar e até de nos introduzir nos céus.1 – REINAM“… aqueles que receberam a abundância da graça e o dom da justiça REINARÃO na vida [eterna] por um só, que é Jesus Cristo!” (Romanos 5,17)

“Eis uma verdade absolutamente certa: Se morrermos com ele, com ele viveremos; se soubermos perseverar, com ele REINAREMOS” (II Timóteo 2,11-12)

“Cantavam um cântico novo, dizendo: Tu és digno de receber o livro e de abrir-lhe os selos, porque foste imolado e resgataste para Deus, ao preço de teu sangue, homens de toda tribo, língua, povo e raça; e deles fizeste para nosso Deus um reino de sacerdotes, que REINAM sobre a terra” (Apocalipse 5, 9-10)

“Feliz e santo é aquele que toma parte na primeira ressurreição! Sobre eles a segunda morte não tem poder, mas serão sacerdotes de Deus e de Cristo: REINARÃO com ele durante os mil anos” (Apocalipse 20,6)

“Já não haverá noite, nem se precisará da luz de lâmpada ou do sol, porque o Senhor Deus a iluminará, e hão de REINAR pelos séculos dos séculos” (Apocalipse 22,5);

“Veio o primeiro: Senhor, a tua mina rendeu dez outras minas. Ele lhe disse: Muito bem, servo bom; porque foste fiel nas coisas pequenas, receberás o governo de dez cidades” (São Lucas 19,16-17)

2 – JULGAM

“… vós tendes permanecido comigo nas minhas provações; eu, pois, disponho do Reino a vosso favor, assim como meu Pai o dispôs a meu favor, para que comais e bebais à minha mesa no meu Reino e vos SENTEIS EM TRONOS, para JULGAR as doze tribos de Israel. (São Lucas 22,28-30)

“Não julgueis que vos hei de acusar diante do Pai; HÁ QUEM VOS ACUSA: Moisés, no qual colocais a vossa esperança” (São João 5,45)

“Ainda mais, o incircunciso de nascimento, cumprindo a lei, TE JULGARÁ que, com a letra e com a circuncisão, és transgressor da lei. (Romanos 2,27)

“O homem espiritual, ao contrário, julga todas as coisas e não é julgado por ninguém” (I Coríntios 2,15)

“Não sabeis que os santos julgarão o mundo?… ” (1 Coríntios 6,2

“Não sabeis que julgaremos os anjos?… ” (1 Coríntios 6,3)

“Vi também tronos, sobre os quais se assentaram aqueles que RECEBERAM O PODER DE JULGAR…” (Apocalipse 20,4)

3 – INTRODUZEM-NOS NO CÉU

“Eu vos digo: fazei-vos amigos com a riqueza injusta, para que, no dia em que ela vos faltar, eles vos recebam nos tabernáculos eternos.” (São Lucas 16,9).

SE LOUVAR, BENDIZER, GLORIFICAR, EXALTAR E HONRAR OS SANTOS FOR IDOLATRIA, ENTÃO O PRÓPRIO DEUS É IDÓLATRA…

Veja porque:

O próprio Deus é o primeiro a SERVI-LOS, LOUVÁ-LOS, HONRÁ-LOS e GLORIFICÁ-LOS :

1 – SERVE SEUS SANTOS 

“Bem-aventurados os servos a quem o senhor achar vigiando, quando vier! Em verdade vos digo: cingir-se-á, fá-los-á sentar à mesa e servi-los-á. (São Lucas 12,37)

2 – LOUVA-OS

“… é judeu o que o é interiormente, e verdadeira circuncisão é a do coração, segundo o espírito da lei, e não segundo a letra. Tal judeu recebe o louvor não dos homens, e sim de Deus. (Romanos 2,29)

“… cada um receberá de Deus o louvor que merece” (I Coríntios 4,5)

“… para que a prova a que é submetida a vossa fé (mais preciosa que o ouro perecível, o qual, entretanto, não deixamos de provar ao fogo) redunde para vosso louvor, para vossa honra e para vossa glória, quando Jesus Cristo se manifestar” (I São Pedro 1,7).

3 – HONRA-OS: (São João 12,26; Romanos 2,7; 2,10; I Timóteo 3,13; I São Pedro 1,7; I São Pedro 2,7 );

4 – GLORIFICA-OS: (São João 12,26; Romanos 2,7; 2,10; I Timóteo 3,13; I São Pedro 1,7; I São Pedro 2,7 )

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ORAÇÃO DO DIZIMISTA( Razões para sermos dizimistas))


ORAÇÃO DO DIZIMISTA

Recebei, Senhor, minha oferta.
Não é uma esmola porque
não sois mendigo;
não é uma contribuição porque
não precisais;
não é o resto que me sobra
que vos ofereço.
Esta importância representa, Senhor,
meu reconhecimento, meu amor e
minha generosidade.
Pois, se tenho, é porque me deste.

Obrigado, Senhor!

AMÉM.

Dez boas razões para ser Dizimista


01 – O dízimo é uma profunda relação entre você e Deus.

02 – A oferta do dízimo é o reconhecimento dos dons gratuitos recebidos de Deus Pai, retribuindo, de forma justa, parte do que d’Ele você recebeu.

03 – Seu dízimo ajuda a manter a comunidade religiosa, patrimônio de todos.

04 – O dízimo mantém, também, os que vivem para o Evangelho.

05 – O dízimo que você oferece vai se transformar em Evangelho, em remédio, em pão, em missão.

06 – Sua alegria será extremamente grande, quando você verificar daqui a algum tempo o que, com o seu dízimo, se tornou possível.

07 – Em vez de obrigação, você vai se sentir grato e agradecido a Deus por lhe dar condições de participar da vida paroquial com seu dízimo.

08 – A prática do dízimo integra, cada vez mais, a pessoa à comunidade.

09 – A sua oferta permanente tornará vitoriosa a Pastoral do Dízimo.

10 – Com a oferta do dízimo, você será participante ativo na construção do Reino de Deus.

Antes de começar a gastar, devemos honrar a Deus dando-Lhe o que Lhe pertence primeiro. A Bíblia diz em Provérbios 3:9 “Honra ao Senhor com os teus bens, e com as primícias de toda a tua renda.”
Que parte do nosso salário pertence a Deus? A Bíblia diz em Levítico 27:30 “Também todos os dízimos da terra, quer dos cereais, quer do fruto das árvores, pertencem ao senhor; santos são ao Senhor.”
Dar o dízimo é uma forma de aprender que Deus ocupa o primeiro lugar na nossa vida. A Bíblia diz em Deuterenômio 14:22-23 “Certamente darás os dízimos de todo o produto da tua semente que cada ano se recolher do campo. E, perante o Senhor teu Deus, no lugar que escolher para ali fazer habitar o seu nome, comerás os dízimos do teu grão, do teu mosto e do teu azeite, e os primogênitos das tuas vacas e das tuas ovelhas; para que aprendas a temer ao Senhor teu Deus por todos os dias.”
Como era o dízimo usado em Israel? A Bíblia diz em Números 18:21 “Eis que aos filhos de Levi tenho dado todos os dízimos em Israel por herança, pelo serviço que prestam, o serviço da tenda da revelação.”
Cristo aprovou o dízimo. A Bíblia diz em Mateus 23:23 “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! porque dais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho, e tendes omitido o que há de mais importante na lei, a saber, a justiça, a misericórdia e a fé; estas coisas, porém, devíeis fazer, sem omitir aquelas.”
Que diz Paulo sobre como o ministério do evangelho será sustentado? A Bíblia diz em 1 Coríntios 9:13-14 “Não sabeis vós que os que administram o que é sagrado comem do que é do templo? E que os que servem ao altar, participam do altar? 4Assim ordenou também o Senhor aos que anunciam o evangelho, que vivam do evangelho.”
Em que princípio se basea a devolução do dízimo? A Bíblia diz em Salmos 24:1 “Do Senhor é a terra e a sua plenitude; o mundo e aqueles que nele habitam.”
De donde vêm as riquezas? A Bíblia diz em Deuterenômio 8:18 “Antes te lembrarás do Senhor teu Deus, porque ele é o que te dá força para adquirires riquezas; a fim de confirmar o seu pacto, que jurou a teus pais, como hoje se vê.”
Além do dízimo que mais devemos trazer ao Seu santuário? A Bíblia diz em Salmos 96:8 “Tributai ao Senhor a glória devida ao seu nome; trazei oferendas, e entrai nos seus átrios.”
Deus diz que quando não damos dízimos e ofertas, estamos roubando-Lhe. A Bíblia diz em Malaquias 3:8 “Roubará o homem a Deus? Todavia vós me roubais, e dizeis: Em que te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas alçadas.”
Como sugere Deus que provemos as bencãos que Ele prometeu? A Bíblia diz em Malaquias 3:10 “Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o Senhor dos exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós tal bênção, que dela vos advenha a maior abastança.”
Dá com alegria como quem quer agradar a Deus. A Bíblia diz em 2 Coríntios 9:7 “Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza, nem por constrangimento; porque Deus ama ao que dá com alegria.”
Deus diz que o que damos deve reflectir com honestidade o que recebemos. A Bíblia diz em Deuterenômio 16:17 “Cada qual oferecerá conforme puder, conforme a bênção que o Senhor teu Deus lhe houver dado.”

I.E.L.B.(ANGLO CATÓLICA) EM QUE SOMOS DIFERENTES DA ROMANA?


Em assuntos de disciplina, administração e procedimentos os Episcopais Latinos diferem da Igreja Católica Romana. Por exemplo, o Celibato Clerical que é uma questão de disciplina, é opcional entre os Episcopais Latinos. Podem ser ordenados homens casados, bem como, em muitos casos nossos clérigos podem, com consentimento do Bispo, contrair matrimônio, mesmo depois da ordenação. A expressão litúrgica é também uma questão de disciplina determinada pelo Bispo local. Por conseguinte, muitas comunidades Episcopais Latinas adotam a renovação litúrgica promulgada segundo o Concílio Vaticano II, enquanto outros mantêm a Liturgia Tridentina, até mesmo em latim ou em linguagem local moderna, segundo o desejo das comunidades locais. As Comunidades Episcopais Latinas (Vétero-Católicas) utilizam seu tamanho e a ausência de uma estrutura detalhista para se obter melhor organização e a vantagem de se utilizar a habilidade e a tomada de decisão para  acompanhar o sacramental e a vida de comunidade do crente, dentro da Revelação e da autoridade da Santa Bíblia e da Tradição Apostólica
Nosso Credo
Professamos o Credo Niceno que é uma declaração de fé cristã que é aceite pela Igreja Episcopal Latina do Brasil,Pela Igreja Católica Apostólica Romana, pela Igreja Ortodoxa Oriental, pela Igreja Anglicana e pelas principais igrejas independentes historicas e protestantes.ESCRITURAS SAGRADAS* CREMOS que as Escrituras do Velho Testamento e do Novo Testamento são a Palavra de Deus divinamente inspirada, infalível e autoridade máxima de nossa regra de fé e prática (II Tm. 3.16,17).* SANTÍSSIMA TRINDADECremos que há um só Deus, Sempiterno, Onisciente, Onipotente, Onipresente, Existente nas Pessoas da Santíssima Trindade: Deus-Pai, Deus-Filho e Deus-Espírito Santo (Mt. 28.19). Adoramos a Deus em Trindade; a trindade em unidade, não confundindo as pessoas, nem dividindo as substâncias. * DEUS CRIADORCremos que Deus é o Criador de todas as coisas, visíveis e invisíveis, conforme o relato do livro de Gênesis. * O HOMEM CRIADO POR DEUSCremos que o homem é criatura de Deus, segundo sua imagem e semelhança, dotado de livre arbítrio e que por sua desobediência, tornou-se pecador, pelo que o pecado passou a todos os homens (Gn. 1.26-27; Rm. 5.12-19).

O Chamado ao Sacerdócio


SANTOS SACERDOTES

“Rezemos muito pelos sacerdotes; As suas almas precisam ser mais lúcidas e mais puras do que o cristal”. Santa Teresinha do Menino Jesus ,Doutora da Santa Madre Igreja

Padre quer dizer pai. Do Latim, pater/patris = pai – o padre é o pai da comunidade. Aquele que acolhe, ouve, aconselha, orienta, adverte, corrige, quando necessário e alimenta de esperança os fiéis. O padre também é conhecido como sacerdote, ou então, como presbítero.

O padre é sacerdote (em Latim, sacer = sagrado + dos = dom). Ele oferece a Deus o sacrifício da Eucaristia, memória da Paixão, Morte e Ressurreição de Cristo. É presbítero (em Grego, presbíteros, significa ancião, idoso, experiente) porque como um irmão mais velho, orienta com sabedoria, seus irmãos mais novos, sempre buscando conduzi-los para a maturidade da fé.

Ser padre é uma abissal vocação. É o bom Deus que escolhe o seu servo no meio do povo, consagrado e devolvido ao povo para servi-lo através do sacramento da ordem, o sacerdócio ministerial.

Está escrito na Epístola aos Hebreus: “Todo sumo sacerdote é tomado do meio do povo e representa o povo nas relações com Deus, para oferecer dons e sacrifícios pelos pecados” (Hb 5,1).

O sacerdócio não é uma profissão, uma carreira, um teatro ou um status social ou político. Não é algo que só depende da decisão pessoal. Não é uma visão unilateral, não é uma vontade apenas racional e uma realização carnal. Ser padre é uma escolha de Deus, um chamado para o apostolado do Calvário ao Túmulo vazio.

Deus chama e capacita o padre para trabalhar em prol do seu Reino. O padre representa a face gloriosa de Cristo no mundo transfigurado pela dor e sofrimento.

Ser padre é um grande mistério que vai além da razão humana.

Para fazer com que os fiéis cheguem à maturidade da fé, os padres batizam. Perdoam os pecados através do sacramento da Penitência, são testemunhas da Igreja nos sacramentos do Matrimônio e da Unção dos Enfermos. Mas o mais importante é: a cada dia, os padres renovam o sacrifício de Cristo, a Eucaristia, alimento para sua vida e para a dos fiéis (Decreto Presbyterorum Ordinis, sobre o Ministério e a Vida doa Presbíteros, n°. 5).
A maior felicidade do mundo é o amor de Deus em nossos corações.

A maior graça do mundo é a nossa bendita salvação eterna e o maior tesouro do mundo para o padre é a sua vocação sacerdotal.

O escrito francês autor do Pequeno Príncipe Saint-Exupery disse: “O verdadeiro amor nunca se gasta. Quanto mais se dá mais se tem”.Este pensamento em relação ao padre e a missa podemos parafrasear assim: “O verdadeiro amor ao sacerdócio nunca se gasta. Quanto mais se dá pela Santa Missa, mais se tem”.
SACERDOTES SANTOS

“Se eu encontrasse um anjo e um sacerdote, primeiro saudaria ao sacerdote e depois ao anjo…”. São Francisco de Assis- O Santo do Amor e da Paz

O Papa São Pio X dizia: “Um padre santo faz o povo santo e um padre que não é santo, podemos chamá-lo não inútil, mas até de perigoso para o próximo”.

E o Papa Pio XI afirmou: “Que imenso benefício é para o povo um sacerdote santo! Queríamos dizer que o próprio Deus não pode conceder benefício maior do que dar ao povo um sacerdote santo, um sacerdote segundo o coração de Deus…”.

O Padroeiro de todos os sacerdotes do mundo, O Santo Cura d’Ars, exemplo de sacerdote e de serviço a Santa Madre Igreja, repetia a seu bispo: “Se quererdes converter vossa  diocese, será preciso tornar santos todos os vossos párocos”.

O Santo Cura de d’Ars, seu nome de batismo era João Batista Maria Viammey, nos deixou um conselho monumental: “A mais bela profissão do homem é amor e rezar”.

O Papa Bento XVI, antes de se dirigir para a terra natal de João Paulo II, em 26 de maio de 2005, no Mosteiro da Virgem Negra, considerada a Rainha da Polônia, dirigindo-se aos sacerdotes, disse que “o mundo e a Igreja precisam de sacerdotes santos” e,dirigindo-se de modo particular aos candidatos ao sacerdócio, fez um forte apelo, para que eles se deixassem “guiar por Maria e aprender de Jesus” e acrescentou: – “fixai-O, deixai que Ele vos forme, para que um dia sejais capazes, no vosso ministério, de ver quantos se aproximarão de Cristo por meio de vós”. Referindo-se à vida quotidiana do sacerdote, o Papa frisou: “quando tomais nas vossas mãos o Corpo eucarístico de Jesus, para d’Ele alimentar o Povo de Deus e quando assumis a responsabilidade por aquela parte do Corpo Místico, que vos será confiada, recordai a atitude de admiração e de adoração, que caracterizou a fé de Maria. Assim como Ela conservou o amor virginal pleno de admiração, também vós, ajoelhando-vos, liturgicamente, no momento da consagração, conservai no vosso ânimo a capacidade de admira-vos e de adorar”.

CONCLUSÃO

A dimensão da santidade sacerdotal está na consistência do amor a Cristo e a sua Igreja. Ter paixão e amor pelas almas perdidas. Ter amor pela pregação do Evangelho libertador de Jesus Cristo. A face do padre brilha o amor por todos.

O grande Doutor da Igreja Santo Tomás de Aquino afirmou com magistral sabedoria: “A santidade não consiste em saber muito, meditar muito, pensar muito. O grande mistério da santidade é amar muito”.

Oração, jejum, retiros espirituais, leitura da Sagrada Escritura, Liturgia das Horas, vida dos santos e a celebração da Santa Missa, são práticas para perfeição sacerdotal.

A renúncia, sacrifícios, sofrimentos, e solidão são vividos no amor e no exemplo de silêncio e do sim da Virgem Maria.

O território sacerdotal é bem vivenciado no carinho, no amor e na compreensão dos fiéis para o sacerdote com seus defeitos e virtudes. O sacerdote santifica a comunidade, tanto quanto ela santifica também o sacerdote.

O centro da santidade sacerdotal é a Santíssima Eucaristia, o livro principal para sua leitura de devoção piedosa é a Palavra Deus e o fundamento de um justo e salutar ministério sacerdotal são: a graça de Cristo, o amor de Deus e a unção do Espírito Santo.

Mensagem do mui digno Revmo BetoOfa (D.R),A Igreja Anglo Católica do Brasil


MENSAGEM DO MUI ILUSTRE REPRESENTANTE ARCEDIAGAL (SUL-SUDESTE)DA D.R ,REVMO BETO OFAC AO ILUSTRE E MUI DIGNO ARCEBISPO PRIMAZ ANGLO CATÓLICO DOM++LUCAS MACIEIRA E AO REVERENDO RENATO SUHETT,EM PLENA COMUNHÃO DO ESPÍRITO SANTO :

Revmº Bispo Sagrante, Dom ++ Lucas Macieira, demais Remºs Bispo, Reverendos Presbíteros Diáconos, irmãos e irmãs em Cristo. Graça, Paz e Bem sejam com todos. Em nome do Arcediagado Sul-Sudeste (Igreja Anglicana – Diocese do Recife), saudamos e parabenizamos A Igreja Episopal Latina do Brasil, seu Arcebispo e Bispos, bem como a todas as Paróquias e comunidades pela Ordenação ao Presbiterado do Rev. Renato Suhett+, digno Ministro de Jesus Cristo, pleno dos dons do Santo Espírito para a realização da atrefa para a qual está sendo ordenado. Rogando a Deus as mais ricas bênçãos celestiais sobre esta Igreja, sua Assembléia reunida e sobre o ordinando, subscrevo-me, fraternalmente, na fé na esperança e no amor. Ven.Rev. Carlos Alberto Chaves Fernandes+, ofa (Arcediago do Sul-Sudeste, 1ª Região Eclesiástica, Igreja Anglicana – Diocese do Recfie).

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Sobre o convite expresso e extensivo de Monsenhor Dom++Lucas Macieira aos clérigos independentes.


Sobre o convite expresso e extensivo de Monsenhor Dom++Lucas Macieira a todos os clérigos autocéfalos independentes:
Sabemos que a vida clerical e ministerial implica em muitas dificuldades e ,as vezes,em inexorável e consequencial afastamento e desinclusão socio-clerical.Assim,o ministro se vê,muitas vezes,afastado de um corpo clerical,de amigos e companheiros que com ele possam compartilhar de suas lutas,dores,sofrimentos e alegrias.A Bíblia nos ensina e admoesta da necessidade de congregar-nos(Hb.10:25) e estimularmo-nos ao amor e boas obras.Muitos não sabem da “solidão pastoral”,daquele que atende,ora e aconselha a muitos,mas,quando precisa,como ovelha,irmão e membro do Corpo,ser ouvido e/ou,simplesmente,conversar,não tem ninguém a quem possa confiar,confessar,trocar idéias,ou ainda simplesmente ,conversar com alegria e sem as exigências da formalidade clerical que as situações diversas nos impõem.
Sendo assim,reiteramos o convite a a nossa destra de comunhão a todos os DIÁCONOS,PADRES,REVERENDOS,PRESBÍTEROS E BISPOS que se encontrem sozinhos,em solidão de amigos e sem comunhão de pares,a que nos procurem com liberdade.Lembrando que respeitaremos sempre a sua estatura hierárquica e posição ministerial no Corpo.(Ou seja,em palavras claras:não exigimos nem exigiremos jamais um “rebaixamento” da sua função e posição eclesiástica e /ou nomeada,sendo as vias legitimamente históricas e de caráter sucessional apostólico(sucessão apostólica),sendo estas Romanas,Ortodoxas,Anglicanas,Luteranas ou continuantes.
Vemos neste ato de verdadeiro Amor de Cristo e autêntica praxis da fé,um cumprimento da vontade do Senhor Jesus que ora por nós em Jo.17 para que sejamos um,nEle e no Pai.(vers.21).Outrossim,parabenizamos e nos alegramos com esta disposição de nosso amado Arcebispo Dom++Lucas Macieira e nos sentimos felizes de sermos um minúsculo grão de areia neste Clero.
Ao que nos concerne,aqui estamos para servir a todos os irmãos..em Cristo,Senhor e Salvador nosso.Paz e Bem!
Seu irmão e companheiro,
Rev.Renato Suhett+(OFAC)
Delegado primacial para assuntos internacionais e Nacionais
MCCD(Movimento de Convergência cristã e Diálogo)
 

El Anglicanismo,…Su Historia( Español(Revdo. Padre Fabián Ulloa-Barona+)


El término anglicano –y su  derivado anglicanismo– proviene del latín medieval Ecclesia Anglicana, que significa iglesia inglesa.   Se  utiliza para describir a las personas, las instituciones y las iglesias, como  asimismo a las tradiciones litúrgicas y conceptos teológicos desarrollados tanto  por la Iglesia de Inglaterra, en lo particular, como  por las provincias eclesiásticas de la familia anglicana de Iglesias. También se utiliza en lo  referente a esas iglesias anglicanas de reformulación reciente (a partir de 1977)  que  recaban comunión espiritual con el Arzobispo de Canterbury y se agrupan en la Fraternidad Confesante  –o en el  Continuum — y otras prácticamente independientes, dentro y fuera del Reino Unido.

La Iglesia de Inglaterra nació en el primer siglo de  la Era Cristiana (EC), como producto de la labor misionera de San José de  Arimatea, discreto apóstol del Señor Jesucristo, quien costeó los gastos  funerarios de su Rabino, crucificado en el Gólgota, en los suburbios de  Jerusalén.  Alternando sus funciones episcopales con el comercio, el Obispo José llegó  hasta el sur de las islas británicas, estableciendo una activa congregación en  Glastonbury, cuya devoción central era el Santo Grial (o la copa con que el Señor Jesús celebró la última Cena).   En esa capilla se ha mantenido el culto litúrgico desde el año 72 EC, hasta nuestros días, convirtiendose en la  congregación religiosa de culto ininterrumpido más antigua de toda la  Cristiandad.   Durante la terrible era de las persecuciones, la Iglesia Inglesa  aportó con la vida, testimonio y martírio de grandes luminarias del  cristianismo, como San Albano, en el 304 EC.

Cuando el Emperador Constantino  acepta la Fe en Cristo Jesús no solo cesó la intolerancia, sino que esta se convirtió en religión del Estado, en Inglaterra se produce una etapa de  consolidación monacal y misionera, dando como fruto hombres de la talla de Beda el Venerable, los monjes de Iona, y San Patricio de Irlanda.   En el 314  EC, a instancias de su madre Santa Elena, el Emperador convoca al Sínodo de Arlés (hoy Francia), como sesión preparatoria del I Concilio Ecuménico, a reunirse en el 325 EC en  Nicea (hoy Turquia).   En ella intervienen tres obispos británicos, como evidencia irrefutable  del crecimiento cristiano en esas aisladas geografías.

En efecto, la sucesión  apostólica de los obispos de Londres –que proviene de Arimatea– es veintidós  generaciones más antigua que la de los arzobispos de Canterbury, unas veces  con, y otras sin contacto con la iglesia continental europea.  Facilmente se  demuestra la universalidad de la iglesia en Britania, pues el Obispo de Roma  aportó para la consolidación anglicana con la presencia en Kent, en 597, del  fraile benedictino Agustín de Montecasino, quien se convierte entonces en el  I Obispo de Canterbury.   De su parte el Patriarcado Ecuménico de Constantinopla  colabora con el envio del archimandrita griego Vladyka Teodoro de Tarso, VII Obispo  de Canterbury, quien unificó las tendencias disímiles que subsistían dentro de  Inglaterra (normanda, sajona y filoromana) con la adopción de una litúrgia común  y el sistema de gobierno, de tipo sinodal, que subsiste hasta estos días. 

En  1215, con la firma de la Magna Charta, se declara de jure, la autocefalía,  autonomía, libertad e independencia de la Ecclesia Anglicana respecto de  cualquier obispo extranjero (lease, el Obispo de Roma), con las firmas del Rey  Juan “Sin Tierra”, de Guillermo Ste. Mere Eglise, LXIII obispo de Londres,  Esteban Langton, XLIV Arzobispo de Canterbury, y Walter de Gray, XXXVIII  Arzobispo de York.  De modo que cuando en 1536, el Rey Enrique VIII solicíta a Clemente VII, Obispo de Roma que declare la nulidad de su incestuoso matrimonio con su cuñada Catalina de Aragón (viuda de Arturo, Principe de Gales, y tía del Emperador  romano Carlos I de España y V de Alemania, y carcelero del Vaticano), al ser  rechazado su pedido por la Rota Romana (sistema judicial de El Vaticano), el  monarca emancipó definitivamente del tutelaje romano a la Iglesia de Inglaterra.  Por consejo de Santo Tomas Cranmer, Arzobispo de Canterbury, por autoridad del Parlamento y por inspiración del Espíritu Santo, el Rey  fué proclamado Jefe Supremo de la Iglesia de Inglaterra.  Con posterioridad ese titulo derivó en Defensor Fidei  y “Gobernadora Suprema de la Iglesia de Inglaterra” (que es utilizado por Su Majestad Isabel II.

   El protestantismo calvinista –de tipo presbiteriano– tuvo  su momentum en la Iglesia Británica durante el relativamente breve reinado de Eduardo VI.  De su parte el último período de sumisión al romanismo fué  protagonizado por la Reina María Tudor, frustrada  esposa de Felipe II, y prima del cardenal jesuita Reginaldo Pole, el último Arzobispo  de Canterbury designado por un Papa.    Sin embargo, el período de gloria del anglicanismo –tal  y como hoy lo conocemos– fué encabezado por la Reina Isabel Tudor, quien lo  consolida definitivamente, al designar como Primado de la Iglesia de toda Inglaterra al Arzobispo Mateo Parker.

Muy Revdo. Padre Fabián Ulloa-Barona+

Arcediano de la Diócesis de Santiago.

 Canterbury House, 31 de Octubre del 2011

Ficoa-Ambato

Entre em nossa Igreja Anglo Católica e..vamos conversar..(+Rev.Renato Suhett,OFAC)


Quando andamos pelas ruas de nossa cidade, ou quando viajamos pelas estradas de nosso país, encontramos os mais variados símbolos, representando alguma coisa: um produto, uma mensagem, uma informação. São placas de trânsito, painéis de propaganda, anunciando produtos e serviços, como restaurantes, hotéis, lojas, fábricas, repartições e obras públicas, diversões e tantas outras coisas. Encontramos também placas e cartazes indicando igrejas, algumas bem conhecidas, dando boa acolhida ao viajante. Esses cartazes, painéis e símbolos nos lembram que Deus está presente em nossas vidas e em nossa viagem. Eles também nos lembram que existem comunidades de pessoas, grandes ou pequenas, que se reúnem regularmente naquele lugar. Uma dessas comunidades é a Igreja Episcopal Anglo Católical. Se deseja conhecer essa igreja, você está convidado a entrar e fazer as suas perguntas. 

1. Seja bem-vindo à Igreja  Anglo Católica. O que significa isso? 

2. O que significa a palavra “episcopal”? 

3. Qual é o significado da Igreja? 

4. O que quer dizer “bem-vindo”? 

5. Quem é bem-vindo? 

6. O que é que celebramos? 

7. Por que celebramos juntos? 

8. O que é Tradição? 

9. O que são as Santas Escrituras? 

10. O que é o Livro de Oração Comum? 

11. O que são os Sacramentos? 

12. Quem são os ministros da Igreja? 

13. Posso também ser ordenado? 

14. O que quer dizer Razão? 

15. Em que os episcopais anglo católicos acreditam? 

16. Como surgiu a Igreja Anglo Católica Brasil? 

17. Quando a Igreja Episcopal Anglo católica chegou ao Brasil? 

18. Quantos membros tem a Comunhão Anglicana? 

19. Qual é a missão da Igreja  Anglo católica? 

20. Como posso me filiar? 

21. Qual é o objetivo desse caminho? Por que estamos nele? 

1. Seja bem-vindo à Igreja Episcopal Anglicana. O que significa isso? 

R. Significa que você será sempre bem recebido em qualquer comunidade da Igreja Episcopal Anglicana e que está sendo convidado para fazer parte dela. Os símbolos e painéis geralmente trazem informações sobre os dias e o horário dos cultos ou outras atividades especiais. Essas informações são uma lembrança de que você nunca estará longe de uma igreja, ainda que não a conheça. 

2. O que significa a palavra “episcopal”? 

R. Significa que nossa igreja é governada por bispos. A palavra episcopal vem do grego episcopé, que significa “supervisão”. Cada igreja ou paróquia pertence a uma determinada área administrativa e geográfica, denominada diocese. A diocese é dirigida e supervisionada por um bispo. O conjunto das dioceses (ou distritos missionários) formam a igreja toda em um determinado país. Na Comunhão Anglicana, o conjunto das dioceses se chama província. A província é dirigida e supervisionada por um bispo especialmente eleito, chamado bispo primaz ou bispo presidente. O bispo é um clérigo elevado ao episcopado. Os presbíteros são diáconos elevados ao presbiterado. Os diáconos são pessoas leigas que se prepararam para receber o diaconato, a primeira ordem do tríplice ministério.

Entretanto, todos os membros da igreja participam do ministério e da administração da comunidade eclesial. O órgão administrativo e legislativo da Igreja Episcopal Latina do Brasil,Anglo Católica, é o Sínodo, que é formado por duas câmaras: a Câmara dos Bispos e a Câmara dos Presbíteros e Leigos. A primeira é formada por bispos e a segunda por clérigos e leigos eleitos pelas dioceses. O Sínodo se reúne a cada três anos. O Conselho Executivo executa as decisões do Sínodo. 

3. Qual é o significado da Igreja? 

R. A palavra Igreja vem do latim ecclesia, que significa assembléia do povo de Deus, o lugar onde o povo se reúne. A igreja é o lugar onde o povo adora, ora, canta e celebra os sacramentos juntos. A Igreja é o próprio povo, participando, adorando, orando, cantando e celebrando. Todas as pessoas batizadas são membros da Igreja de Deus. 

4. O que quer dizer “bem-vindo”? 

R. Significa que as pessoas que buscam um lugar na Igreja Episcopal Anglicana do Brasil são sempre bem recebidas. O ato de procurar e buscar é uma parte importante na vida desta igreja. Por isso, você vai encontrar pessoas nos bancos da igreja que têm mais perguntas do que respostas. A igreja faz questão que as pessoas procurem os seus líderes e perguntem sobre os fundamentos da Igreja. Esses fundamentos estão baseados nas Escrituras, na Tradição e na Razão. Todas as pessoas que têm perguntas sobre quem é Deus e como Deus atua em nossas vidas vão encontrar respostas na Igreja Episcopal Latina do Brasil,Anglo Católica, e compartilhar dúvidas e jornadas. 

5. Quem é bem-vindo? 

R. Todas as pessoas são bem-vindas. Você é bem-vindo, porque você é uma pessoa especial, não importa sua idade, a língua que fala, o sexo que tem ou o lugar onde nasceu, mora ou trabalha. A Igreja Episcopal Anglicana recebe sempre com muito prazer qualquer pessoa. A liturgia da Igreja Episcopal Anglicana é realizada em quase todos os idiomas conhecidos do mundo: nas igrejas, em colégios, em navios e nas forças armadas. Você também pode encontrar membros dessa igreja celebrando antes de iniciar uma maratonas ou depois de um jogo de futebol ou outro esporte qualquer, como os jogos olímpicos, por exemplo. 

6. O que é que celebramos? 

R. Celebramos o amor de Deus, que se manifestou na vida, na morte e na ressurreição de Jesus Cristo. Nós acreditamos que Jesus morreu para nos salvar, para nos trazer vida nova em Deus. Recordamos e celebramos isso juntos, reunidos em comunidade, por meio da adoração, da oração e dos sacramentos. O principal ato de adoração na Igreja Episcopal Anglicana é a celebração da Eucaristia, também chamada de Santa Comunhão ou Ceia do Senhor. 

7. Por que celebramos juntos? 

R. Celebramos juntos porque Jesus nos chama em comunidade. Celebramos juntos porque Jesus reuniu um grupo de discípulos e, antes de sua morte, ordenou que fossem fazer discípulos em qualquer parte da superfície da terra. Jesus também pediu que as pessoas se amassem umas as outras, assim como somos amados por Ele. Dessa maneira, ficamos sabendo que viver de maneira cristã é viver uma vida de relação de uns com os outros e com Deus. 

8. O que é Tradição? 

R. Tradição é o registro de tudo aquilo que a Igreja acredita que foi formado ao longo do tempo. As tradições mais importantes nas igrejas episcopais anglicanas são o uso do Livro de Oração Comum e a Administração dos sacramentos, especialmente o Batismo e a Eucaristia. Tradição também significa a forma como adoramos e louvamos a Deus, a liturgia, a música de nossos hinários e os Credos, que recitamos como partes integrantes de nossa adoração e fé. Por meio dessas múltiplas formas, as verdades mais importantes de nossa fé são mantidas vivas e transmitidas de geração em geração. 

9. O que são as Santas Escrituras? 

R. As Santas Escrituras, também chamada Bíblia, contém a história da relação de Deus com seu povo. A Bíblia está dividida em duas partes: o Antigo Testamento e o Novo Testamento. O Antigo Testamento é a história da promessa de Deus de fazer do povo de Israel uma grande nação. O Novo Testamento é a história de uma nova relação com Deus revelada em Jesus Cristo. Tanto o Antigo como o Novo Testamento expressam a resposta do povo de Deus, os questionamentos, as experiências, as dúvidas, a esperança, o amor, a fé e a obediência. Tudo isso faz parte de uma permanente relação de Deus com os homens e com o mundo. 

10. O que é o Livro de Oração Comum? 

R. É o livro que contém as orações e as liturgias que fazem parte da vida de adoração e de louvor, que os membros da Igreja Episcopal Latina do Brasil,Anglo Católica, compartilham uns com os outros. Esse livro contém também muitos documentos históricos, como o calendário eclesiástico, o catecismo (declaração daquilo em que acreditamos) e o lecionário (as leituras bíblicas usadas na liturgia). O Livro de Oração Comum funciona como um elo que une os anglicanos em todo o mundo. O primeiro Livro de Oração Comum apareceu em 1549, na Inglaterra. Você encontrará esse livro em qualquer Igreja Episcopal e poderá acompanhar qualquer ofício por meio dele. 

11. O que são os Sacramentos? 

R. Os sacramentos são definidos no Livro de Oração Comum como “sinais externos e visíveis de uma graça espiritual e interna, dada por Cristo como garantia pela qual recebemos esta graça”. Isso significa que reconhecemos a ação de Deus sustentando nossas vidas. E por meio dos sacramentos participamos desse poder que nos sustenta e salva. Os dois principais sacramentos na Igreja Episcopal Latina do Brasil,Anglo Católica, são o Santo Batismo e a Santa Eucaristia. No Batismo, somos iniciados numa nova vida em Cristo. Na Santa Eucaristia, recordamos e celebramos a vida, a morte e a ressurreição de Jesus. O Batismo acontece uma só vez na vida de uma pessoa. A Eucaristia é celebrada pelo menos uma vez por semana. Existem outros ritos tradicionais da Igreja, conhecidos como sacramentos menores, mas de natureza também sacramental. São eles: a Confirmação(crisma), a Ordenação ao Ministério, o Santo Matrimônio, a confissão  e a Unção dos Enfermos. 

12. Quem são os ministros da Igreja? 

R. Todas as pessoas batizadas na Igreja Episcopal Latina do Brasil Anglo Católica são consideradas ministros. No batismo, somos feitos membros do laicato e por isso temos o compromisso de levar nossa fé ao mundo e praticá-la na Igreja. Existem três ordens de ministros: diáconos, presbíteros e bispos. Essas ordens são reconhecidas desde os primeiros anos da Igreja e exigem formação e preparação especiais para as pessoas que são chamadas para esse ministério. Os diáconos assistem aos presbíteros no trabalho paroquial e ao bispo no trabalho diocesano, exercendo um ministério especial de serviço. Os diáconos têm funções especiais na liturgia, como ler o evangelho, despedir a congregação, mas não podem celebrar a eucaristia ou proferir a absolvição de pecados. Os presbíteros são ordenados para serem líderes de paróquias e congregações, onde ensinam e dirigem tanto administrativa como espiritualmente. Os presbíteros têm também deveres especiais, como batizar, casar, celebrar a eucaristia, pronunciar a absolvição de pecados e conduzir os principais ofícios da Igreja. Os bispos, que já foram mencionados acima, têm deveres especiais de supervisão e de cuidado pastoral para com o clero e leigos, que trabalham e adoram na sua diocese. 

13. Posso também ser ordenado? 

R. Isso é uma possibilidade. Em princípio, o ministério ordenado está aberto a qualquer pessoa. As dioceses têm normas e procedimentos especiais para ajudar as pessoas, que se sentem chamadas ao ministério ordenado, a compreender melhor esse santo chamado. O ministério ordenado é sucessivo, isto é, uma pessoa não pode ser ordenada ao presbiterado sem antes ter sido ordenada ao diaconato. Da mesma forma, uma pessoa não pode ser bispo sem antes ter sido ordenada ao presbiterado. Qualquer pessoa ordenada, seja homem ou mulher, pode casar e ter filhos. A Igreja Episcopal Latina ,Anglo Católica, também aceita e reconhece aquelas pessoas que se sentem chamadas à vida religiosa, como monges e freiras, que vivem em comunidade e podem usar ou não roupas especiais. Essas pessoas são também chamadas de “religiosos”. Os religiosos fazem votos de castidade, pobreza e obediência e vivem uma vida de oração e de serviço. Alguns religiosos são também ordenados clérigos. 

14. O que quer dizer Razão? 

R. Razão significa que temos a capacidade de reconhecer que Deus está sempre agindo no mundo, que valorizamos o intelecto que Deus nos deu. Usamos a razão e a reflexão para compreender melhor a vontade e os propósitos de Deus. No contexto das Escrituras e da Tradição, lidamos com essas questões para viver em harmonia com a terra, reconhecendo que não existem respostas fáceis. Por isso, podemos encontrar muitos episcopais anglicanos que discordam da forma de interpretar as Escrituras ou de resolver questões sociais. Acreditamos que a fé cristã inclui nossas mentes e nossos corações. Podemos encontrar hoje muitos membros da Igreja Anglo Católica, especialmente nos Estados Unidos, na Inglaterra, no Canadá e até no Brasil, que são cientistas, historiadores, filósofos, pesquisadores, teólogos, escritores, líderes comunitários, porque acreditamos que desenvolver a capacidade de pensar criticamente também aumenta a capacidade de conhecer melhor a Deus, o mundo e a natureza. 

15. Em que os episcopais Anglo Católicos acreditam? 

R. Os episcopais anglo católicos acreditam no Deus trino (Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo) que nos criou, que nos redime e que nunca nos abandona. Isso significa que Deus é a fonte de toda a vida. Por meio da vida, morte e ressurreição de Jesus Cristo, nossos pecados foram perdoados e nossas vidas foram colocadas em estreita união com Deus. Significa também que o amor de Deus está presente no mundo e em nós sempre. Acreditamos na Igreja como o Corpo de Cristo, que é santa, católica (universal) e apostólica, continuando a transmitir os ensinos de Jesus de geração em geração, desde os tempos dos apóstolos até os nossos dias. O Credo Niceno e o Credo Apostólico, que encontramos no Livro de Oração Comum, e que são recitados todos os domingos em nossa liturgia, definem as nossas crenças. Explicações mais específicas das crenças dos episcopais anglicanos podem ser encontradas no Catecismo ou nas definições da fé, que também estão no Livro de Oração Comum. 

16. Como e quando surgiu a Igreja Anglo Católica ? 

R. A Igreja Episcopal Anglo Católica do Brasil descende da Igreja Episcopal dos Estados Unidos, que descende da Igreja da Inglaterra, que descenda da Igreja Primitiva, que descende de Jesus. A sagração de bispos vem desde os tempos dos primeiros discípulos e seguidores de Jesus. A Igreja da Inglaterra, que nasceu autônoma no início do século III, foi incorporada à Igreja de Roma, no final do século VI, pela missão de Santo Agostinho, mas se desmembrou da tutela papal, no século XVI, mas sem rejeitar sua origem católica e apostólica. Essa privilegiada condição fez com que a Igreja da Inglaterra se desenvolvesse como a via média entre as igrejas protestantes e a Igreja Católica Romana. Nesse sentido, as igrejas da Comunhão Anglicana são  católicas e apostólica,mas não romanas e conservam tradições encontradas desde o começo do Cristianismo. 

18. Quando a Igreja Episcopal Anglicana chegou ao Brasil? 

R. Foi trazida para o Brasil por dois missionários americanos em 1890: James Watson Morris e Lucien Lee Kinsolving. Eles começaram o trabalho de evangelização em Porto Alegre, convertendo muitas pessoas. No ano seguinte, vieram William Cabell Brown, John Gaw Meem e Mary Packard. Logo contaram com a colaboração dos brasileiros Américo Vespúcio Cabral, Vicente Brande, Antônio Machado Fraga e Boaventura de Souza Oliveira. Eles começaram uma nova igreja, trabalhando junto ao povo, baseados nos mesmos princípios da Igreja dos Estados Unidos, da Igreja da Inglaterra e da Igreja dos tempos dos apóstolos. As igrejas episcopais anglo católicas são igrejas que se autogovernam, mas mantém uma relação baseada na fé comum, na Tradição, na História Cristã e no uso do Livro de Oração Comum, com a Igreja da Inglaterra e com as outras 37 províncias anglicanas espalhadas em 165 diferentes países do mundo. Todas as igrejas que pertencem a essa tradição formam a Comunhão Anglicana. 

19. Quantos membros tem a Comunhão Anglicana? 

R. A Comunhão Anglicana tem atualmente mais de 70 milhões de membros em todo o mundo. Embora não seja a maior denominação religiosa mundial, a Comunhão Anglicana forma a maior família de igrejas cristãs do mundo. Na verdade, os ramos que hoje mais crescem podem ser encontrados na África e na Ásia, fazendo partes de uma grande família universal de igrejas. No Brasil, a maior parte está no Rio Grande do Sul, onde começou, mas hoje está crescendo muito no norte , nordeste e sudeste

20. Qual é a missão da Igreja Episcopal Latina do Brasil,Anglo Católica? 

R. A missão de qualquer igreja é buscar a Cristo e servir aos outros. Fazemos isso por meio do ensino, do trabalho e do viver segundo as nossas crenças e convicções. A missão da Igreja Episcopal Anglo Católica é seguir esse plano, conservando sua tradição e vivendo em harmonia com as outras igrejas cristãs. Fazemos isso participando do Conselho Mundial de Igrejas, do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs e de outros organismos ecumênicos, promovendo relações fraternas com irmãos e irmãs de outras igrejas e buscando o entendimento com pessoas de outras crenças não cristãs em todo o mundo. 

21. Como posso me filiar? 

R. Vá a uma igreja episcopal Latina do Brasil,Anglo Católica, mais próxima de sua casa e converse com o pároco. Se já foi batizado, mostre seu interesse em ser recebido na Igreja Anglo Católica. Se ainda não recebeu o batismo, também encontrará ajuda para ser preparado para receber este ofício de iniciação cristã.Você poderá também entrar em contato com o Monsenhor Reverendo Renato Suhett(OFAC),através de seu email pessoal: renatosuhett@terra.com.br

De qualquer forma, você será sempre convidado para se juntar a nós e adorar conosco a qualquer tempo. Procure os cartazes e os símbolos que nos distinguem e entre. Você vai encontrar pessoas que vão lhe dar as boa acolhida e convidá-lo para fazer parte da nossa comunidade. Afinal de contas, estamos todos no mesmo caminho, buscando alguma orientação, questionando e ajudando uns aos outros. 

22. Qual é o objetivo desse caminho? Por que estamos nele? 

R. Deus nos chama. Deus é o nosso caminho. Deus é o nosso destino. Ele é o veículo que nos dirige e a energia que nos sustenta. Estamos em uma viagem. Nós e todas as pessoas que caminham conosco aprendemos muito durante esse caminhar com Deus, que é a vida. Venha caminhar conosco. A Igreja Episcopal Latina do Brasil,Anglo Católica, lhe dá as boas-vindas. Você vai encontrar os símbolos e cartazes desse convite em muitos lugares 

Escrito por Monsenhor +Rev.Renato Suhett,OFAC(Delegado primacial para assuntos internacionais e intercomunhão cristã.Diretor do MCCD(movimento de convergência cristã e diálogo) e reitor da OFAC(Ordem Franciscana Anglo Católica).

Você pode conhecer mais da Igreja Anglo Católica do Brasil através da Web Tv A VOZ DA FÉ,A VOZ DA CONVERGÊNCIA CRISTÃ E DIÁLOGO.Basta clicar aqui: http://www.tvavozdafe.com

+Rev.Renato Suhett responde: Quais as características da Igreja Anglo Católica?



1. E uma Igreja Católica. 

O termo católico significa universal, portanto sua missao principal e a de lutar pelo estabelecimento do Reino de Deus entre todos os homens, em todos os lugares e em todos os tempos. 

2. E uma  com Sucessão Apostólica, que ainda procura se aperfeicoar e que incorporou os principios biblicos estabelecidos pelos Evangelhos, livro dos Atos e Epístolas da tradição dos apóstolos. Como um corpo vivo , procura nao envelhecer, mas renovar-se continuamente.

3. E uma Igreja Biblica. 

Adora a Deus e entende que a Biblia e a chave para compreender a revelacao de Deus aos homens tanto no passado quanto no presente. Entende a Biblia como um livro escrito por homens inspirados por Deus e que, neste sentido, e unico.

4. E uma Igreja Episcopal,ainda que,entendendo o Governo Teocrático de Deus e sua sucessão Episcopal para conduzir  com toda a disciplina e mansidão em Amor a Igreja e  o seu Reino na terra ,onde todos tem direito de se expressar mesmo sendo minoria. A Igreja e a expressao de todos os membros que fazem parte do Corpo de Cristo.

5. E uma Igreja para homens e mulheres livres e conscientes. que guarda a hierarquia bíblica;

A Igreja nao anula a inteligencia de seus membros, mas se expressa pela manifestacao inteligente e consciente de todos eles. Nao ha lugar para fanaticos. Todos levamos em nos a marca da graca e livremente devemos expressa-la, no entanto, conformando-nos com a ordem e a tradicao cristas.

6. E uma Igreja que se preocupa com a vida diaria dos seus membros, onde vivem, e como vivem. Uma preocupacao integral com a vida social, politica, moral e espiritual dos seus membros e das outras pessoas tambem.

7. E uma Igreja Litúrgica. Na verdade todas as Igrejas sao litúrgicas. A caracteristica anglicana esta na liturgia que e ordenada, organizada. Procura adaptar-se aos locais e epocas onde e instalada.

8. E uma Igreja Diversa e Una , ao mesmo tempo. 

E uma so Igreja com diferentes colorações locais, regionais e nacionais. No essencial ela e una, por exemplo nos Credos, no Episcopado Historico, na posicao da Biblia, na centralidade dos dois sacramentos ? Batismo e Eucaristia. Nas coisas secundarias ela e diversa. E na aceitacao dessas diferencas surge outra caracteristica, a compreensividade anglicana. Ela aceita muito mais do que exclui.

9. E uma Igreja que se considera parte da Igreja Crista e nao a unica dona da verdade. Reconhecendo ser “parte” da Igreja Crista e, tambem uma Igreja Ecumenica, entendendo que sincretismo não é ecumenismo,pois o sincretismo includente de doutrinas pagãs e relacionadas a “outros tipos de deuses”, não  condiz com nossa crença e fé em Um Único e Soberano Deus Criador dos céus e da terra .Somos ,assim, ecumenicos,considerando este a reuniao dos que em Cristo sao diferentes.

BASES DE NOSSA FÉ

Como Anglo Católicos, membros desta Igreja e pertencentes a Comunhão Anglicana(Cantuária), cremos: Na Santissima Trindade, Deus Pai, Deus Filho, Deus Espirito Santo, Um so Deus Eterno, Amoroso, Poderoso e Onisciente.

Aceitamos os 66 livros do Antigo e Novo Testamentos como a verdadeira Palavra de Deus, a unica regra de fe e conduta crista, suficiente para a salvacao, suprema em sua autoridade, pela qual a Igreja deve sempre se reformar e julgar suas tradicoes.

Cremos que o ser humano pecador e culpado, e justificado por Deus, tendo por base apenas a morte expiatoria de Cristo, somente pela Fe, e que as boas obras de um 

santo viver seguem a justificacao como sua propria evidencia.

Reconhecemos a Jesus Cristo como nosso unico e todo suficiente mediador entre Deus e a humanidade e a sua morte como o unico sacrificio pelos pecados.

Cremos nos dois Sacramentos: Santa Comunhao e Santo Batismo como instituidos e autorizados pelo proprio Senhor Jesus.

Reconhecemos os cinco Ritos Sacramentais: Confirmacao, Confissao, Sagradas Ordens, Matrimonio e Uncao dos Enfermos, como parte da vida regular dos fieis, trazendo a sancao e o favor de Deus para as suas vidas.

Aceitamos o sacrificio expiatorio de Cristo na cruz, feito uma so vez para sempre, em favor de todos os que creem e o aceitam.

Cremos no livre acesso do pecador a Deus pela fe e a oracao, sendo Cristo unico mediador.

Cremos na eficacia da oracao pessoal ou coletiva, como habito recomendavel de refrigerio para a vida espiritual e aceitavel por Deus.

No dever das boas obras feitas com amor, as quais nao se tornam veiculos de salvacao, mas expressoes concretas de uma vida de fe.

Na regeneracao ou novo nascimento espiritual, pelo arrependimento do pecador e obra do Espirito Santo.

Na autoridade da Igreja, a qual jamais perecera e esta representada nas primitivas e historicas Ordens dos Bispos, Presbiteros e Diaconos.

Na utilidade da assistencia regular aos Oficios divinos realizados na lingua do povo e por Ministros que representam a autoridade Apostolica.

No conteudo dos Credos Apostolico e Niceno, sumarios suficientes da fe universal dos cristaos e aceitos desde os primeiros seculos de nossa era.

Na construcao constante da Igreja baseada no testemunho da Biblia, dos Credos e da Tradicao, interpretados pela razao e sujeitos sempre a orientacao do Espirito Santo.

+Rev.Renato Responde : No Anglo Catolicismo,que lugar ocupa a Virgem Maria



1. Qual é o espaço que Maria ocupa na Igreja Anglo-Católica, e qual a sua relação   dotrinária e a ver com a Comunhão Anglicana?

A Igreja Anglo Católica  é um conjunto de Províncias (Igrejas) autônomas e autocéfalas, espalhada em 164 países e que congrega atualmente cerca de 95 milhões de pessoas. Estas Províncias estão em comunhão com a sé de Cantuária e possuem em comum uma história, uma espiritualidade, uma liturgia, um ethos, além de instâncias internacionais de extrema importância como a Conferência de Lambeth – que congrega a cada 10 anos todos os bispos anglicanos do mundo; a Reunião dos Primazes e o Conselho Consultivo Anglicano. Estas instâncias internacionais, contudo, não são deliberativas – uma vez que cada Província é autocéfala – mas trazem consigo um enorme poder espiritual e representativo.Uma das marcas da Comunhão anglicana é o seu ethos inclusivo, compreensivo e diverso. Isto significa que os anglicanos optam por manter uma espécie de via média entre Roma e Genebra. Ou seja. Dentro do anglicanismo existe a explícita e consciente tomada de posição por se manter a Tradição Católica da Igreja, ao lado da Tradição Protestante.
O anglo catolicismo não nega os séculos de tradição que recebeu da patrística e da escolástica, mas também não rejeita o sopro renovador trazido pela Reforma protestante do século XVI. No anglicanismo as tradições litúrgicas e espirituais dos Pais da Igreja, co-existem com as doutrinas reformadas da sola escriptura e da sola gratia.Na prática isto significa que algumas comunidades, ou até mesmo dioceses e Províncias, poderão se identificar mais com a tradição católica ao passo que outras se ligarão mais a vertente reformada. Historicamente estas duas tendências ficaram conhecidas como Igreja alta (Anglo católicos) e Igreja Baixa( De tendênciaEvangélica).
A prática histórica da Igreja Anglo Católica tem reservado um lugar especial para Maria. Este espaço reservado para a pessoa da Virgem em nossas comunidades, tem sido bem maior do que o espaço encontrado em outras comunidades da Reforma e pode ser percebido em pelo menos cinco fatos.
Em primeiro lugar, a Igreja Anglo Católica, em todo o mundo, tem inúmeras paróquias e catedrais dedicadas à memória da Virgem. Poderíamos fazer referência, por exemplo, a St Mary’s Cathedral em Edinburgh, Escócia; à Igreja de St. Mary em Nackington, Inglaterra; a Igreja de St Mary em Hong Kong; e tantas outras Igrejas e catedrais dedicadas à memória da mãe do Salvador. No Brasil, citamos a paróquia da Virgem Maria em Caxias do Sul, RS e a Catedral de Santa Maria em Belém, PA.
Um segundo fato que também merece nossa referência, é a prática muito comum em toda Comunhão Anglicana, de se dedicar pelo menos uma capela nas grandes igrejas e catedrais à memória da Virgem, e de se usar, nestes lugares, a figura de ícones marianos. É assim, por exemplo, na catedral de Cantuária que possui no seu lado norte, a Capela da Bem-aventurada Virgem Maria.
Em terceiro lugar, devemos fazer referência também a presença de imagens da Virgem Maria em algumas igrejas anglicanas. Devemos registrar, contudo, que esta prática é muito rara, sendo encontrada apenas em paróquias fortemente anglo-católicas. Como exemplo podemos citar a presença de uma imagem conhecida como “Our Lady of Canterbury” (NOSSA SENHORA DE CANTUÁRIA) na cripta da Igreja Catedral de Cristo, em Canterbury. No Brasil esta prática é inexistente.
Uma outra prática, também comum a tradição anglo-católica de nossa Igreja, é a existência de lugares de peregrinação mariana, onde a pessoa da Virgem é lembrada e seu exemplo é vivido. Podemos fazer referência, por exemplo, à capela de Nossa Senhora de Walsingham,na Inglaterra, e que recebe desde 1061, anualmente milhares de pessoas que vão até lá lembrar da dedicação da Virgem ao Senhor e agradecer a Deus por ela.
Finalmente, não podemos deixar de mencionar as muitas comunidades religiosas de espiritualidade mariana que existe em todo o mundo. À semelhança da Irmandade Evangélica de Maria, uma comunidade luterana que existe em Curitiba e que se iniciou na Alemanha, a Comunhão Anglicana possui inúmeras comunidades, monásticas ou não, mistas ou não, celibatárias ou não, em que a pessoa de Maria é vista como exemplo e padrão de espiritualidade. Na Inglaterra podemos encontrar várias delas, dentre as quais destacamos The Community of Our Lady & Saint John, The Community of St Mary the Virgin, The Community of Blessed Lady Mary, e The Congregation of the Sisters of the Visitation of Our Lady.

2. Onde encontramos a “teologia” da Igreja Anglo Católica?

É comum dentro da Comunhão Anglicana se afirmar que nós não temos uma teologia oficial. Os luteranos estão muito ligados à pessoa e às idéias de Martinho Lutero; os presbiterianos e reformados se auto-intitulam “calvinistas”; o “tomismo” já teve (ou tem?) um certo status dentro da Igreja Romana, mas o anglicanismo jamais pretendeu ser “luterano”, “calvinista” ou “tomista”. Na realidade as três correntes (e muitas outras) existem no seio do anglicanismo. A Igreja, contudo jamais, se auto-definiu como sendo seguidora “deste” ou “daquele” teólogo. Quando nos perguntam “no que” a Igreja Anglo Católica crê, normalmente apresentamos o Livro de Oração Comum, como um texto que contém nossa crença. A Igreja anglicana crê como ora. Lex credendi lex orandi. E é assim, também quanto a pessoa da Virgem Maria. Se quisermos saber qual o lugar dado à mãe de nosso Salvador na Igreja anglicana, devemos pesquisar, antes de mais nada, o LOC.

3. A pessoa da Virgem Maria no LOC Continuar lendo

+Rev.Renato Suhett responde:O Que É Anglo-Catolicismo ?


O termo Anglo-catolicismo descreve pessoas, grupos, idéias, costumes e práticas dentro do anglicanismo que enfatizam a continuidade com a tradição católica.O Anglicanismo, sendo embora uma única igreja, está na prática dividido em dois ramos, os “Anglicanos da Alta Igreja”, também chamados Anglo-Católicos e os “Anglicanos da Baixa Igreja”, também conhecidos como a facção Evangélica. Embora todos os elementos da Comunhão Anglicana recitem os mesmos credos, os Anglicanos da Baixa Igreja tratam a palavra Católico no credo como um mero sinónimo antigo para universal, ao passo que os Anglicanos da Alta Igreja a tratam como o nome da igreja de Cristo à qual pertencem eles, a Igreja Católica Romana, e outras igrejas da Sucessão Apostólica.O Anglo-Catolicismo tem crenças e pratica rituais religiosos semelhantes aos do Catolicismo Romano. Os elementos semelhantes incluem a crença em sete sacramentos, a crença na Real Presença de Cristo na Eucaristia, a devoção à Virgem Maria e aos santos (mas não hiperdulia), a descrição do seu clero ordenado como “padres”, o vestir vestimentas próprias na liturgia da igreja, e por vezes até mesmo a descrição das suas celebrações Eucarísticas como Missa. A sua principal divergência do Catolicismo Romano reside no estatuto, poder e influência do Bispo de Roma. Também na crença e aderência aos 39 Artigos de Religião, que definiu o Anglicanismo como denominação protestante. Usa também o Livro de Oração Comum em sua liturgia.O desenvolvimento da ala Anglo-Católica do Anglicanismo teve lugar principalmente no Século XIX e está fortemente associado ao Movimento de Oxford. Dois dos seus líderes, John Henry Newman e Henry Edward Manning, ambos ordenados cléricos anglicanos, acabaram por aderir à Igreja Católica Romana e por se tornarem Cardeais.Embora o termo Catolicismo seja geralmente usado para designar o Catolicismo Romano, muitos Anglo-Católicos usam-no para se referirem também a si próprios, como parte da Igreja Católica geral (e não apenas Romana). Na verdade, algumas igrejas anglicanas, como a Catedral de St. Patrick em Dublin ou a “Catedral Nacional” da Igreja da Irlanda (anglicana), referem-se a si próprias como parte da “Comunhão Católica” e como “Igrejas Católicas” em anúncios dentro e em torno delas.

***HIPERDULIAs. f.
Culto que os católicos tributam à Santíssima Virgem (por opos. ao culto de dulia, tributado aos outros santos).f.
Culto, que se presta especialmente à Virgem Maria.  

+Rev.Renato Suhett responde: E as Vestimentas Anglo Católicas?


VESTES EPISCOPAIS

Uma pergunta sempre constante é se os anglo-católicos usam ou não as mesmas vestimentas dos católicos romanos.Evidentemente que temos sim, a mesma liberdade de usá-las, visto que reconhecemos nossa “linhagem” romana, antes da separação de Roma e da Igreja da Inglaterra, que foi uma separação histórica, mas não rompendo alguns laços como a liturgia. Nosso movimento, baseado no Movimento de Oxford, sobretudo, visa restaurar ao menos na liturgia os aspectos comuns ou aproximá-los o mais possível.É comum que possamos usar os mesmos trajes, nosso clero, de acordo com a ocasião ou cerimônia, tem liberdade de escolha, entre trajes católicos ou anglicanos, mas também aqui quisemos divulgar a riqueza anglicana tradicional.Vejam que os paramentos são simples! Mas extremamente bonitos. Os Bispos, usam o vermelho, como tonalidade principal, o clero usa outros tons. Há aqueles que preferem adotar também as estolas coloridas, semelhantes às dos católicos romanos, ou uma mesma estola, multi-colorida, válida para todos os ritos.Os bispos usam ainda a Mitra, tal qual os católicos, o solidéu (um chapeuzinho pequeno no alto da cabeça), conduzem o rebanho com o báculo, principalmente nas solenidades e usam o anel episcopal, que simboliza o compromisso de fidelidade com o Cristo e com a Igreja.Seja como for, anglicanos ou católicos ou ainda anglo-católicos, o importante é que em nossas Igrejas e comunhões internacionais haja um compromisso com a “liberdade”, de culto, consciência e expressão.Jesus Cristo tem uma missão de acolhimento e respeito a cada pessoa, visto que Ele mesmo nos disse: “Os que vierem a mim, eu não os rejeitarei”.

Esclarecimento sobre ANGLO-CATÓLICOS(+Rev.Renato Suhett,OFAC)


Amados,respondendo a irmãos que não conseguem entender o fato de um Anglicano se católico,postei este comentário e resposta em meu perfil Renato Suhett PerfilLotado.Como creio,humildemente,que possa ser esclarecedor,gostaria de repassar para trazer um esclarecimento que considero muito necessário.PAZ E BEM!
Todas as Igrejas Cristãs são católicas; O termo católico significa “universal”,ou seja é uma Igreja que vai para todo mundo e todas as nações,cumprindo a grande comissão de Nosso Senhor Jesus Cristo.Anglicano,como é sobejamente conhecido,é o meio e modo no qual servimos a Deus dentro da comunhão Anglicana.Da mesma forma ,um assembleiano,batista,poderia dizer : sou católico,neste sentido.Católico não significa,obrigatoriamente,ROMANO.Talvez esta seja o motivo das vossas (???????).Espero ter esclarecido.Nosso País sofre de uma crise se desconhecimento destes termos,portanto entendemos e e sabemos ser normal tal questionamento.Aliás,devido a nossa “gene” protestante,nós bralileiros desenvolvemos uma fobia ao catolicismo,ou seja,como diz o Bispo Walter Macalister em seu livro “O Fim de Uma Era”,no Brasil,temos mais ANTI-CATÓLICOS do que NÃO CATÓLICOS.É uma fobia natiral de quem foi colonizado e evangelizado por romanos e depois se volta para o confuso e sem identidade “evangelicalismo”ou “protestantismo brasileiro.Há um “rechazo” a tudo que seja CATÓLICO por parecer ,ao brasileiro,ser ROMANO.Nos E.U.A não é assim,muito menos na Europa…Esta deformação acontece mais no Brasil e países,em geral,latinos,por pura falta de um conhecimento mais amplo da questão.Deus seja com vosso espírito,espero ter podido esclarecer e ajudar em alguma informação,amados.Paz e Bem!
 

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